No último fim de semana,
os Keane regressaram pela terceira vez este ano – tendo vindo em Maio a
um showcase exclusivo na sala TMN Ao Vivo e em Julho ao Cascais Music Festival
- e com direito a dose dupla!
Assim, os fãs da banda britânica tiveram oportunidade de os ver no Campo Pequeno a 20 de Outubro e um dia depois, no esgotado Coliseu do Porto.
Assim, os fãs da banda britânica tiveram oportunidade de os ver no Campo Pequeno a 20 de Outubro e um dia depois, no esgotado Coliseu do Porto.
20 de Outubro, Sábado – Campo Pequeno
Como é sabido, os Keane são uma banda muito acessível e
atenciosa e os fãs mais sortudos que estiveram pelas redondezas do Campo
Pequeno durante o dia tiveram a oportunidade de comunicar com todos os membros
da banda e ainda presenciar momentos e dar dicas ao Richard, quando este
resolveu dar uma voltinha de bicicleta pela cidade.
Mais tarde, o baterista da banda – Richard Hughes,
regressa ao convívio com os fãs após ter sido aliciado por alguns com um
presente irresistível.
Zulu Winter |
Em meia hora, os Zulu Winter apresentaram o seu trabalho – o recente Language – incluindo músicas como Silver Tongue e We Should Be Swimming, mas também houve direito a novas músicas, que pareceu conquistar alguns fãs.
Durante a mudança de palco, a ansiedade tomou lugar na sala misturada em conversas animadas, expectativas reveladas para o esperado concerto desta noite.
De uma forma muito pontual, as 22 horas, os Keane
subiram ao palco do Campo Pequeno, liderados pelo vocalista/frontman Tom
Chaplin e composto pelos restantes Tim Rice-Oxley – responsável pelas letras e
dono dos teclados, Richard Hughes – o baterista e Jesse
Quin – o baixista.
O entusiasmo do público não esmoreceu com a frequência
das visitas ao país e os Keane foram acolhidos pelos «portuguese friends» segundo
palavras do próprio Tom Chaplin com o entusiasmo de quem os vê pela primeira
vez, mas com a cumplicidade de quem já faz parte da família.
Tom & Rich |
A alegria estava para ficar com a banda a entoar os primeiros acordes de Bend And Break, a canção mais agitada do primeiro disco lançado em 2004.
Com o povo de Lisboa a mostrar porque é que a banda é sempre tão bem recebida e bem vinda a este país, cantaram em uníssono On The Road, The Lovers Are Losing e a saudosa Is It Any Wonder?. No meio do ambiente festivo, houve direito a momentos calmos e introspectivos protagonizados por My Shadow, The Starting Line e Nothing In My Way.
Portugal é, sem dúvidas, um dos locais onde a banda é
mais celebrada e bem recebida e isso é recíproco com direito a elogios
rasgados, da parte do vocalista, à cidade «uma das mais bonitas do Mundo» e
também ao caloroso público.
As partilhas, pequenos comentários e sorrisos foram uma constante ao longo de toda a noite que prova o quão bem os Keane se sentem neste país.
As partilhas, pequenos comentários e sorrisos foram uma constante ao longo de toda a noite que prova o quão bem os Keane se sentem neste país.
Com Silenced By
The Night, há um regresso ao esperançoso Strangeland, que introduzia a temática
de mudança que iria a anteceder um dos momentos mais bonitos e emocionantes da
noite, com Everybody’s Changing – onde o público consegue surpreender no final
ao cantar a uma só voz o refrão de um dos seus maiores sucessos, com a banda a
olhar embevecida para um cenário, sem dúvida, emocionante, de tal modo que
quando o vocalista conseguiu falar explicou «fiquei com lágrimas nos olhos».
Tom Chaplin & Tim Rice-Oxley |
Day Will Come e Spiralling agitam os ânimos e aquecem um povo que por si, já é muito caloroso e que se junta à banda na grande festa.
A Bad Dream é cantada e tocada sem grande sacríficio num
belo dueto entre banda e público.
Em Try Again, Jesse Quin e Richard Hughes saem do palco para dar lugar a «um momento íntimo um dueto entre eu e Tim» – sem dúvida, um momento muito pessoal.
Em Try Again, Jesse Quin e Richard Hughes saem do palco para dar lugar a «um momento íntimo um dueto entre eu e Tim» – sem dúvida, um momento muito pessoal.
A completar a primeira parte do concerto, os Keane regressam
a Hopes And Fears com os já clássicos This Is The Last Time, Somewhere Only We
Know e Bedshaped.
Jesse & Richard |
A longa amizade e boa relação da banda é celebrada na música Sovereign Light Café, e o primeiro encore termina em plena folia com a acelerada Crystal Ball.
Mas a grande surpresa da noite, foi deixada para o fim.
Os mais distraídos, quase questionavam se estavam a ver
a banda “errada” e houve quem fizesse ligação ao gigante poster que estava no
exterior da arena do Campo Pequeno alusivo ao espectáculo sobre os também britânicos Queen.
(Com uma bela coincidência) A banda regressa ao palco para terminar em grande estilo,
com o maravilhoso cover de Under Pressure, protagonizado pelos Queen e David
Bowie.
Tom Chaplin |
Ao vermos a sua presença em palco, a sua
energia, a sua emoção, nos apercebemos do seu poder vocal, e o que ele consegue verdadeiramente atingir. A música dizia "This is our last dance", no Campo Pequeno, pois no dia seguinte, teriamos a continuação da festa no Porto.
Não podia ter sido um melhor final de espetáculo. Um concerto que durou quase duas horas e que pareceu demasiado curta, tendo sido vivida de forma muito intensa com regressos a clássicos, celebrações da vida e rasgados elogios ao público português que quer sempre mais. O concerto não esgotou é sabido, mas quem disse que precisava esgotar? Foi soberbo!
setlist - Lisboa Campo Pequeno |
Fico espantada como voces conseguem estar com a banda in loco!! Tb adorei o concerto e foi a 4ªvez que os vi...1ªvez na aula Magna (há mtos anos) 2ªvez no Coliseu de Lisboa, 3ªvez na sala TMN e 4ªvez no Campo Pequeno...para a próxima que eles vierem tb quero "conversar" com Eles!!! beijos Assunção
ResponderEliminar