sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Entrevista | Tom Chaplin | Q Magazine

Hoje, o dia começa em grande!
A revelação do lançamento do Best Of - a ser lançado a 11 de Novembro - uma entrevista com o vocalista e ainda um Q&A no Twitter da @QMagazine com o baterista Richard Hughes, através da hashtag #QKeane.

Como estás tu, afinal?
Estou cansado! Acabei de regressar a Inglaterra depois de  um concerto tardio em Portugal - decidi apanhar o voo da Ryanair de manhã cedo para casa. Está tudo dito.

Como te sentes ao atingirem a parte dos Best Of/Greatest Hits na vossa carreira? Alguma vez duvidaram que chegariam aqui?
É difícil de responder. Quando era pequeno eu sonhava em fazer parte de uma banda de sucesso - eu até costumava fazer entrevistas a mim próprio - eu era muito excêntrico!
Contudo, houve um longo período antes dos Keane terem sucesso em que houve vários momentos incertos. Mesmo quando começámos a ter sucesso com o Hopes & Fears, ainda não sei quão confidente estava com tudo...

Capa do Best Of a ser lançado a 11 de Novembro
Como fizeram para escolher o que vai ser incluído nesta nova colecção, pura estatística ou houve uma abordagem próxima a um álbum?
Nós iamos fazer um álbum que consistisse puramente em singles. A ideia foi vetada muito cedo em prol de fazer uma coisa que fosse como uma jornada entre as melhores coisas que nós fizemos. Muito frequentemente, os singles são uma coisa arbitrária e uma decisão comercial e, por isso, não refletem necessariamente toda a história. Eu penso que sentimos que os nossos álbuns tem uma grande força na sua profundidade, e é ótimo mostrar uma grande variedade de canções. Espero que as pessoas que não conheçam os álbuns sejam inspirados a ouvi-los depois de ouvirem este Best Of!

O que tinha mesmo de fazer parte...
Há uma música chamada My Shadow, que fez parte do EP The Night Train, que nós fizemos. Senti que nunca teve a sua merecida justiça ao ser colocada nesse lançamento - por isso, e ótimo que tenha uma segunda oportunidade aqui. É uma canção de camaradagem, sobre cuidar das pessoas. Eu adoro cantá-la ao vivo - sinto uma espécie de ligação cósmica com o público quando a tocamos. Se isso soa estranho, então ouçam a música - e isso fará sentido! Estou igualmente encantado por termos uma grande colecção de b-sides num mesmo sítio pela primeira vez. Nós passámos muito tempo a trabalhar neles ao longo dos anos e sinto que fazem um álbum muito especial por seu próprio direito!


... e pessoalmente, qual é aquela que te incomoda por não teres conseguido que fizesse parte?
Estou contente como está ... Não houve nenhum conflito ou hostilidade ao escolher a lista. Com todos os B-sides incluídos, é difícil pensar em alguma coisa que esteja realmente a faltar!

Olhando para trás para o começo e as expectativas que tinhas, como eram quando comparadas com o que aconteceu?
As expectativas são tão abstratas quando comparadas com o que acontece na realidade. Tenho a certeza que tenho mais do que alguma vez quis ou sonhei ter. Principalmente, sinto-me muito feliz e contente com o que os Keane me deram e orgulho-me das coisas que atingi. No entanto, a realidade é muito menos preto e branco que isso. Quando sonhas com o que vai ser, e a infinidade de hits, as festas glamorosas e voar ao pôr-do-sol após tocar para estádios de fãs que te adoram.
Há uma parte disso que se torna realidade, mas não é como imaginaste que seria quando olhavas para as fotografias dos The Beatles em miúdo.

Para ler o original, clica aqui.

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